O Simbolismo e os Mistérios da Lua Sangrenta


Olá, Caçadores de Mistérios. No post de hoje eu trago um pouco sobre os mistérios que envolvem o fenômeno que se revela no céu noturno. Então, vamos lá!

O fenômeno da Lua Sangrenta (ou Lua de Sangue) é um fenômeno da natureza que desde o início dos tempos mexe com a imaginação de diversas civilizações. Alguns associam a interferências demoníacas, chegada de tragédias, outros a presságios ou ao poder divino de Deus (ou deuses). Mas quais são as diferentes interpretações que esses povos tinham que, entre elas, algumas são preservadas até hoje?

O que é de fato a Lua Sangrenta?
 
O nome Lua Sangrenta se refere ao fenômeno natural e visível ao olho nu onde o resultado é o avermelhamento da imagem do satélite natural da Terra. Mas, porque isso acontece? Esse fenômeno é o resultado de dois outros fenômenos que envolvem a Terra e a lua, por isso que é considerado raríssimo. O primeiro, que também tem um grande simbolismo e mistérios, é a Superlua, quando nosso satélite natural se encontra no seu perigeu, ou popularmente dizendo, quando a lua fica mais próxima em sua órbita com a Terra. E o segundo fenômeno é o eclipse lunar total, quando a sombra da Terra impede que os raios do sol se projetem contra a superfície lunar. Para que a Lua de Sangue aconteça é necessário que haja uma relação entre o eclipse lunar e a Superlua.

Mas deixando a parte científica de lado, e focando agora no lado místico e nas diferentes visões desse lindo e misterioso fenômeno. Vamos agora viajar pelas civilizações antigas e suas incríveis interpretações.

Em lendas de origem hindu as interpretações ressaltam a influência do demônio Rahu, que apesar de morrer em um brutal combate contra o deus sol e deus lua, teve sua cabeça arrancada do resto dos membros, mas ela continuou vida e a Lua Sangrenta (como os outros eclipses) é a busca de vingança de Rahu contra os deuses gêmeos. Mas o que isso tem haver com o eclipse? Na visão desse povo, quando a cabeça do demônio consegue engolir a lua ela sangra ou fica escura trazendo as trevas sobre os homens.

Na Índia, eclipses são sinônimos de azar e de mau presságio. Nas cidades da Mesopotâmia o rei era o alvo da influência maligna do céu e a fúria desses seres tinha que ser acalmada para que o soberano não fosse amaldiçoado.

Na visão dos incas, a Lua de Sangue era o agressivo jaguar atacando e tirando sangue vivo da lua. Depois de atacar a lua, a lenda dizia que o povo seria devorado vivo pelo grande felino. Enquanto o eclipse durava, ao longo de seus poucos segundos (ou minutos) eles tingiam a fera afastando o perigo.

Na visão islâmica, preces são feitas para engrandecer seu deus Alá e pedidos de perdão são exaltados. Em povos nativos americanos acreditavam que a lua estava doente e precisava ser curada por pessoas especiais. No cristianismo a Lua de Sangue se relaciona com a fúria de Deus e com a crucificação de Jesus. A páscoa, por exemplo, sempre é celebrada no primeiro domingo depois da primeira lua cheia da primavera, assim nunca que uma Lua de Sangue iria se revelar no Dia Santo. Ainda existem aqueles que associam o fenômeno com energias espirituais que fornecem poder para fazer rituais malignos enquanto o mesmo acontece.

Então, o fenômeno da Lua Sangrenta sempre despertou a curiosidade entre os povos antigos e atuais. Conceitos de origem científica, espiritual ou mitológica. Não importa sua origem, esse magnífico e misterioso (e assustador) fenômeno sempre reina no céu, quando decide se revelar para os olhos dos mortais no céu noturno.

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